Cerca de 50 representantes da sociedade civil, do setor empresarial e do governo participam hoje (14) e amanhã da II Oficina de capacitação para relatores e facilitadores das Conferências Estaduais de Meio Ambiente. O encontro que vai até amanhã acontece na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.
A oficina foi divida em duas turmas. A primeira turma, que concluiu os trabalhos ontem, reuniu 51 representantes da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e todos os estados do Sudeste e Sul do país. Já a segunda contempla Tocantins, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e os estados da região Norte. Rondônia já recebeu treinamento e Amapá, Ceará, Mato Grosso e Piauí realizaram suas conferências em 2007.
Os relatores são responsáveis pela sistematização das propostas resultantes dos debates locais e também pelo texto final que será enviado para a Conferência Nacional. Os facilitadores têm papel fundamental nas etapas do processo de discussão dentro dos Grupos de Trabalho das conferências.
De acordo com a representante da Ação da Cidadania/Rio de Janeiro, Glória Figueiredo Souza, é fundamental uma metodologia nas conferências. Acho importante essa oportunidade de capacitação, pois dessa forma temos uma orientação necessária para ajudar nas conferências nos estados. Para ela, a conferência vai discutir temas importantes e antes eram tratados apenas por especialistas. As informações devem ser democratizadas e tenho visto que as pessoas querem discutir. A sociedade tem que se conscientizar e preservar o meio ambiente, conclui Gloria.
Luiz Otávio Cabral, da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, espera que a III Conferência Nacional do Meio Ambiente consiga levantar subsídios necessários ao Plano e a Politica Nacional de Enfrentamento às Mudanças Climáticas. Também a conferência deve realizar o seu papel, enquanto instrumento de educação ambiental e controle social, na definição de políticas públicas para essa problemática.
Imprensa CNMA
Dados das Conferências I e II Nacional
A edição deste ano trouxe novidades importantes, como uma maior participação de alguns segmentos específicos. Das vagas reservadas à toda sociedade (50%), 5%, no mínimo, para representantes de comunidades tradicionais e 5% para delegados de comunidades indígenas. Os governos municipais também irão compor metade dos delegados do segmento governamental (20%), ficando os 30% adicionais com o setor empresarial.
Na primeira edição da CNMA, em 2003, cerca de 65 mil pessoas participaram das conferências municipais, regionais e estaduais. Durante a conferência nacional foram debatidas 4.151 propostas e aprovadas 659 deliberações. Em 2005, na II CNMA, a participaram foi elevada para 86 mil pessoas, com a aprovação de 881 deliberações.
Fonte: (Envolverde/MMA)
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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