domingo, 16 de dezembro de 2007

Conferência de ARACAJU DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2008






















CRONOGRAMA DAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS, TERRITORIAIS E ESTADUAL

MUNICÍPIOS DAT
AS


ARACAJU DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2008

09/01 Ribeirópolis = REALIZADA

09/01 Glória = REALIZADA

10/01 Socorro = REALIZADA

11/01 Poço Redondo = REALIZADA

14/01 Monte Alegre = REALIZADA

15/01 Capela = REALIZADA

16/01 Santana do São Francisco = REALIZADA

16/01 Laranjeiras = REALIZADA

17/01 Neópilis = REALIZADA

18/01 Salgado

18/01 Itabaiana

18/01 Pedrinhas

18/01 Itabaina = UFS

18/01 Areia branca = Escola Municipal

21/01 Arauá

22/01 Umbaúba = Escola Est. BBN

22/01 Nossa Senhora de Lourdes = Clube Ação Social Ana Paula

22/01 Itabaianinha = AABB

23/03 Pacatuba = Centro Municipal

23/01 Feira Nova = Centro Comunitário

24/01 Itabi = Clube de Mães

24/01 Carira = Escola Municipal Aroaldo Chagas

25/01 Tomar do Geru

25/01 Barra dos Coqueiros = Colégio Carlos Firpo

29/01 Pinhão = Escola Estadual José Costa Filho

30/01 Frei Paulo = Auditório Secretaria de Educação

31/01 Tobias Barreto = Auditório da Sec. de Educação


CRONOGRAMA DAS CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS:
18/02 - Alto Sertão
Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Gararu, N. S. da Glória, Monte Alegre de Sergipe, N. S. de Lourdes.
Aquidabã, Cumbe, N. S. das Dores, Feira Nova, Graccho Cardoso, Itabi.

20/02 - Médio Sertão
Aquidabã, Cumbe, N. S. das Dores, Feira Nova, Graccho Cardoso, Itabi.
22/02 - Sul Sergipano
Arauá, Boquim, Cristinápolis, Tomar do Geru, Umbaúba, Santa Luzia do Itanhi, Pedrinhas, Salgado, Estância, Indiaroba, Itabaianinha.
25/02 - Centro Sul
Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Tobias Barreto, Simão Dias.
27/02 - Leste Sergipano
Capela, Carmópolis, Divina Pastora, General Maynard, Japaratuba, Rosário do Catete, Santa Rosa de Lima, Siriri, Pirambu.
29/02 - Agreste Central
Moita Bonita, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos, N. S. Aparecida, São Miguem do Aleixo, Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador.
03/03 - Baixo São Francisco
Muribeca, Japoatã, Neópolis, Santana do São Francisco, Ilha das Flores, Pacatuba, Brejo Grande, Canhoba, Amparo do São Francisco, Telha, Cedro de São João, Própria, Malhada dos Bois, São Francisco
05/03- Grande Aracaju
Aracaju, N. S. do Socorro, Barra dos Coqueiros, Itaporanga D’Ajuda, Laranjeiras, Maruim, Riachuelo, Santo Amaro das Brotas, São Cristóvão
CRONOGRAMA DA CONFERÊNCIA ESTADUAL: Prevista para acontecer no dia 13 de março de 2008,e com a participação dos 75 municípios.

III Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), processo de participação e controle social convocado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que ocorrerá em maio de 2008, com o tema ‘Mudanças Climáticas

CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS JÁ REALIZADAS:

Muribeca - Malhada dos Bois - Japaratuba - Pirambu - Carmópolis - Graccho -Canindé do São Francisco - Santana do São Francisco - G. Maynard – Itaporanga -Poço Verde- Siriri - Rosário do Catete - Ribeirópolis - Glória - Poço Redondo - Socorro - Monte Alegre - Capela - Santana do São Francisco - Laranjeiras - Neópilis.

Semarh dá início ao ciclo de conferências sobre Aquecimento Global


















Semarh dá início ao ciclo de conferências sobre Aquecimento Global
em 26/11/2007 14:10:00

Começa nessa terça-feira, 27, no município de Muribeca, o ciclo de Conferências do Meio Ambiente realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). As conferências serão realizadas nos municípios sergipanos e são preparatórias para a III Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), processo de participação e controle social convocado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que ocorrerá em maio de 2008, com o tema ‘Mudanças Climáticas’. O evento em Muribeca ocorrerá no Salão Paroquial, a partir das 7h.

Objetivando a busca de soluções para enfrentar os impactos causados pelo aquecimento Global do Planeta, as conferências serão realizadas nas cidades e, no dia 18 de fevereiro de 2008, será realizada a conferência territorial, contemplando os oito territórios do Estado. A conferência estadual acontecerá em Aracaju, com data prevista para o dia 13 de março do próximo ano.

A finalidade específica das conferências é a participação da população num assunto que antes fazia parte apenas da comunidade científica, governos e ambientalistas. Decorrente das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), o aquecimento global vem causando impactos e alterações climáticas ao estado comum do planeta afetando a todos.

Tendo em vista que a adaptação a estas mudanças é uma necessidade imprescindível, com a realização das conferências em todo o Estado de Sergipe, espera-se que haja discussões sobre como cada um pode contribuir para minimizar o aquecimento global, e se posicionar frente às políticas públicas nessa área.

De acordo com a técnica da Semarh e integrante da Comissão Organizadora Estadual (COE), Patrícia Prado Cabral Sousa, com a realização das conferências, se pretende construir um plano e uma política estadual das mudanças climáticas, objetivando assim o seu enfretamento.

No total, 750 delegados serão eleitos durante conferências. Eles representarão seus municípios na realização da Conferência Estadual. Desses, apenas 30 representará Sergipe na III CNMA de 2008.

Poema "O que a Natureza nos diz"







Autora: Ana Paula da Silva Pestana

Quando desviamos suas águas
Que sente a Natureza colorida
Para produzirmos muito mais
Sem dó a deixamos empobrecida.

Grande equívoco do homem
Achar que tudo é infinito
Sem saber, dela vai tirando...
Sem ouvir o seu gemido.

Consumimos sem medidas
Aquilo que nos oferecem
Sem olharmos sua origem
A ganância nos envaidece.

A natureza aos poucos diz
Que aquilo que se produz
Se a nós nos falta prudência
Ao cessar iminente nos conduz.

A tecnologia nos dá asas
Voamos até outro mundo
Aquele que nos separou
Daquele apego mais profundo.

Deus assim, nos deu tudo!
E a nós nos coube esbanjar
Tudo aquilo de mais precioso
Dos bosques às águas do mar.

Quando Adão perdeu o paraíso
Não tinha idéia do seu valor
Perdeu toda a harmonia perfeita
Depois disso, sofrimento e dor.

Será como uma profecia?
Como devemos nos conter?
Diante de tanta teimosia
O homem insiste em sofrer.

Por que não viver por ela?
Por tudo que ela nos dá
Viver trocando cuidados
E a ela nos dedicar...?

Dessa disputa com o meio
Que a muitos só faz sofrer
As conseqüências da diferença
Entre a riqueza e o empobrecer.

Entre povos explorados
Por muitos sem coração
Não lhes importa se geram
Guerras, escassez e aflição.

A Carta da Terra nos ensina
Sobre responsabilidade universal
Valores básicos de solidariedade
Unindo a comunidade mundial.

A ética é o caminho da comunhão
O desenvolvimento, um tanto fugaz
Devemos fazer nossa escolha
Promovendo a tolerância e a paz.

Entender a biodiversidade
Beleza difícil de explicar
Tantas espécies no mundo
Passíveis de se esgotar.

A venda de nossas espécies
Gera lucro e tentação
Os governantes põem vendas
Assim, não lhes cabe acusação.

Precisamos dizer não!
Agora, a todos os atos banais
Que possamos em uma só voz
Dar "basta" a crimes ambientais

A cada pensamento egoísta
Nos unimos ao inevitável
Desperdiçando a possibilidade
Do desenvolvimento sustentável.

Tratados, leis não nos faltam
Ainda temos esperanças
De pôr finalmente em prática
Através de nossas crianças.

De tudo que elas aprendem
Uma lição é fundamental
Todos juntos pela mesma causa
Ensina a Educação Ambiental.

E esse aquecimento global
Nos dizem a cada momento
Que o planeta devo socorrer,
Mas qual será o procedimento?

Daí a importância da escola
Que nos dirá como fazer
Nosso papel na sociedade
E o nosso meio proteger...





RESULTADO DA PESQUISA COM OS DELEGADOS PARTICIPANTES DA II CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE BRASÍLIA DF 2006

Site da pesquisa
www.mma.gov.br/estruturas/secex_cnma/_arquivos/resultpesq.pdf

Temos apenas um planeta...uma chance!


YouTube - Temos apenas um planeta...uma chance!


E CUIDARÁS DA NATUREZA
E ELA VOS ALIMENTARÁ.
Adler Joan 2007

Alimentos vão ficar mais caros em todo mundo

Terça-feira, 04/12/2007

Segundo cientitas americanos, a produção agrícola mundial deve cair 16% até 2020. As razões seraim as mudanças climáticas e o aumento do consumo nos países em desenvolvimento

Globo Vídeo – Player Notícias - VIDEO - Alimentos vão ficar mais caros em todo mundo

Globo Vídeo – Player Notícias - VIDEO - Áreas contaminadas

Globo Vídeo – Player Notícias - VIDEO - Áreas contaminadas

A contaminação do solo e da água por substâncias químicas desafia o Brasil.




A contaminação do solo e da água por substâncias químicas desafia o Brasil. Resíduos de atividades industriais e vazamentos de substâncias tóxicas provocam poluição e ameaçam a saúde da população.

Veja o video
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM761533-7823-AREAS%2BCONTAMINADAS,00.html

Semarh dá início ao ciclo de conferências sobre Aquecimento Global






Semarh dá início ao ciclo de conferências sobre Aquecimento Global
em 26/11/2007 14:10:00

Começa nessa terça-feira, 27, no município de Muribeca, o ciclo de Conferências do Meio Ambiente realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). As conferências serão realizadas nos municípios sergipanos e são preparatórias para a III Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), processo de participação e controle social convocado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que ocorrerá em maio de 2008, com o tema ‘Mudanças Climáticas’. O evento em Muribeca ocorrerá no Salão Paroquial, a partir das 7h.

O bjetivando a busca de soluções para enfrentar os impactos causados pelo aquecimento Global do Planeta, as conferências serão realizadas nas cidades e, no dia 18 de fevereiro de 2008, será realizada a conferência territorial, contemplando os oito territórios do Estado. A conferência estadual acontecerá em Aracaju, com data prevista para o dia 13 de março do próximo ano.

A finalidade específica das conferências é a participação da população num assunto que antes fazia parte apenas da comunidade científica, governos e ambientalistas. Decorrente das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), o aquecimento global vem causando impactos e alterações climáticas ao estado comum do planeta afetando a todos.

Tendo em vista que a adaptação a estas mudanças é uma necessidade imprescindível, com a realização das conferências em todo o Estado de Sergipe, espera-se que haja discussões sobre como cada um pode contribuir para minimizar o aquecimento global, e se posicionar frente às políticas públicas nessa área.

De acordo com a técnica da Semarh e integrante da Comissão Organizadora Estadual (COE), Patrícia Prado Cabral Sousa, com a realização das conferências, se pretende construir um plano e uma política estadual das mudanças climáticas, objetivando assim o seu enfretamento.

No total, 750 delegados serão eleitos durante conferências. Eles representarão seus municípios na realização da Conferência Estadual. Desses, apenas 30 representará Sergipe na III CNMA de 2008.

Entenda mudanças climáticas


Entenda mudanças climáticas
O que são


A temperatura média da Terra gira em torno de 15º C. Isso ocorre porque existem naturalmente gases, como o dióxido de carbono, o metano e o vapor d’água em nossa atmosfera que formam uma camada que aprisiona parte do calor do Sol. Se não fossem esses gases, a Terra seria um ambiente gelado, com temperatura média de -17º C. Esse fenômeno é chamado de efeito estufa. Não fosse por ele, a vida na Terra não teria tamanha diversidade.
Só que desde a revolução industrial, começamos a usar intensivamente o carbono estocado durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural, para gerar energia, para as indústrias e para os veículos. As florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rápido. Com isso, imensas quantidades de dióxido de carbono, metano e outros gases começaram a ser despejadas na atmosfera, tornando a camada que retém o calor mais espessa. Isso intensifica o efeito estufa. E nosso planeta, agora, já mostra sinais de febre. Por isso, o aquecimento do planeta é o maior desafio ambiental do século 21.
Somente no último século, a temperatura da Terra aumentou em 0,7º C. Parece pouco, mas esse aquecimento já está alterando o clima em todo o planeta. As grandes massas de gelo começam a derreter, aumentando o nível médio do mar, ameaçando as ilhas oceânicas e as zonas costeiras. Furacões, tufões e ciclones ficam mais intensos e destrutivos. Temperaturas mínimas ficam mais altas, enxurradas e secas mais fortes e regiões com escassez de água, como o semi-árido, viram desertos. A vida na Terra fica ameaçada.
Quando o aquecimento global foi detectado, alguns cientistas ainda acreditavam que o fenômeno poderia ser causado por eventos naturais, como a erupção de vulcões, aumento ou diminuição da atividade solar e movimento dos continentes. Porém, com o avanço da ciência, ficou provado que as atividades humanas são as principais responsáveis pelas mudanças climáticas que já vêm deixando vítimas por todo o planeta. Hoje não resta dúvida. O homem é o principal responsável por este problema. E é ele que precisa encontrar soluções urgentes para evitar grandes catástrofes.
Impactos
Nos últimos cem anos, a Terra ficou 0,7º C mais quente. Parece pouco, mas esse aquecimento já está alterando o clima em todo o planeta, causando derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, furacões mais intensos, enchentes e secas cada vez mais fortes. Caso medidas drásticas não sejam tomadas para controlar o aquecimento global, o planeta enfrentará tempos muito difíceis. A temperatura irá aumentar mais que 2º C acima dos níveis pré-industriais, com riscos de extinção em massa, colapso dos ecossistemas, falta de alimentos, escassez de água e grandes prejuízos econômicos.
Veja os impactos que as mudanças climáticas já estão causando no Brasil e no mundo e o que pode acontecer em cada região se não barrarmos já o aquecimento.
Soluções
O furacão Catarina, que atingiu o litoral gaúcho e catarinense em 2004, e a seca na Amazônia, que surpreendeu o mundo em 2005, já mostraram que o Brasil é muito vulnerável e ainda não está preparado para enfrentar o aquecimento global. A principal medida é estancar a destruição da Amazônia. Os desmatamentos e as queimadas fazem do País o quarto emissor de gases do efeito estufa do planeta.
As grandes hidrelétricas, que inundam imensas áreas de florestas, emitem grandes quantidades de metano para a atmosfera e expulsam comunidades inteiras de suas áreas tradicionais. As usinas a carvão mineral causam grande impacto ecológico e são grande fonte de gás carbônico. A energia nuclear também deve ser banida, pois ela é suja, cara, perigosa e ultrapassada. Estas não são soluções para o Brasil.
A eficiência energética é uma das formas mais limpas, baratas e rápidas de diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Investindo em eficiência energética, o Brasil poderá economizar 25% da energia que consome. O Brasil já tem 45% da sua matriz energética baseada em fontes renováveis, mas tem um imenso potencial eólico e solar que precisa ser explorado. Pequenas centrais hidrelétricas sem barragem e o biogás gerado nos aterros sanitários e nas estações de tratamento de esgotos são também alternativas importantes para a geração de energia no País.
Nas grandes cidades brasileiras, a queima de combustíveis fósseis provoca sérios danos à saúde e contribui para o aquecimento global. Combustíveis de transição, como o álcool e o biodiesel, devem ser amplamente utilizados por veículos particulares e coletivos. Nas metrópoles deve haver prioridade para o transporte coletivo de qualidade, com investimentos em sistemas mais eficientes e baratos. Os bondes elétricos e os trens metropolitanos são uma alternativa crucial. Ciclovias seguras devem ser implantadas e a malha ferroviária revitalizada e ampliada.
Práticas agrícolas sustentáveis precisam ser disseminadas entre os agricultores que já estão sofrendo as anomalias climáticas, principalmente na região Sul. Novos estudos precisam ser feitos para possíveis adaptações ao zoneamento agrícola e redução de riscos no campo. A expansão da agricultura deve ocorrer através da recuperação de áreas já desmatadas e não sobre nossos biomas tão ameaçados.
Uma Política Nacional de Mudanças Climáticas é urgente para integrar ações isoladas que hoje são implementadas por instituições de pesquisa, universidades e pela sociedade civil. Estudos devem ser feitos sobre as conseqüências do aquecimento global no País. O assunto não pode virar prioridade apenas durante os desastres. É preciso que o governo federal coordene a elaboração de um Mapa de Vulnerabilidade e Riscos às Mudanças Climáticas, além de um Plano Nacional de Adaptação para reduzir as vulnerabilidades e um Plano Nacional de Mitigação para combater as causas do aquecimento global.
No semi-árido, as ações do Plano Nacional de Combate à Desertificação devem ser implementadas e integradas a uma Política Nacional de Mudanças Climáticas. A recuperação de áreas degradadas, de matas ciliares, a implementação de barragens subterrâneas e expansão do número de cisternas é fundamental para a população da região.
Os sistemas públicos de saúde precisam considerar a tendência de aumento de doenças infecciosas, assim como a redistribuição geográfica de doenças como a malária e a dengue. Estiagens prolongadas causarão também problemas de nutrição e até de más condições de higiene devido à falta de água, tanto no campo, como nas cidades.
O governo brasileiro precisa ainda lutar nos fóruns internacionais para fortalecer o regime global sobre mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto, para garantir que o aumento médio da temperatura permaneça o máximo possível abaixo de 2º C, o que poderá ser obtido se as concentrações de gás carbônico não ultrapassarem os 400 ppm (partes por milhão). Para que isso ocorra, os países industrializados terão que reduzir os seus níveis de emissões em curto prazo. E os países em desenvolvimento não devem reproduzir o modelo de crescimento dos países desenvolvidos, baseado em utilização intensiva de combustíveis fósseis. Suas necessidades de desenvolvimento devem ser atendidas utilizando energias renováveis modernas. O Brasil pode e deve dar exemplo ao mundo no setor energético.
PROTOCOLO DE KYOTO
A preocupação com o aquecimento global levou à criação, em 1988, do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), com os principais cientistas do clima e representantes de governos de todo o mundo. Em 1992, a ONU aprovou no Rio de Janeiro a Convenção sobre Mudanças Climáticas, que levou ao Protocolo de Kyoto, o mais ambicioso tratado ambiental. A primeira meta do Protocolo (2008-2012) é uma redução média de 5,2% em relação às emissões de gases de efeito estufa em 1990, para países desenvolvidos. Mas isso é pouco. Cientistas consideram que a redução tem que ser de 50% das emissões globais até 2050, para que o aumento de temperatura da Terra não ultrapasse o limite de 2º C, considerado o ponto de colapso do clima.
O que não é solução
Ao contrário do que defende equivocadamente a indústria nuclear, a energia nuclear não é solução para barrar as mudanças climáticas. Em algumas décadas, essa energia não apresentará vantagem em relação a, por exemplo, usinas movidas a gás natural. Além do altíssimo custo de construção e operação de uma usina atômica, o lixo radioativo não possui solução e permanece uma ameaça por milhares de anos. Qualquer projeto de construção de nova usina atômica, como o de Angra 3, deve ser definitivamente descartado. E todas as usinas em operação devem parar suas atividades, pondo fim à ameaça nuclear.
A geração de energia de grandes usinas hidrelétricas, que já foi considerada energia limpa, também não deve ser a alternativa para ampliar a nossa matriz energética. As grandes barragens geram graves problemas socioambientais, além de emitirem grandes quantidades de metano. Projetos como as usinas de Belo Monte e Altamira, no rio Xingu, e de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, expulsam populações tradicionais e devem ser interrompidos e engavetados.
A geração de energia a carvão mineral tem altíssimos custos socioambientais e de saúde pública. Em uma das áreas com as maiores jazidas de carvão mineral do Brasil, na região de Criciúma (SC), a paisagem já foi irremediavelmente alterada pela mineração e deposição de resíduos do carvão. Algumas áreas estão hoje entre as mais poluídas de todo o Brasil. Além disso, as emissões de gases de efeito estufa das usinas termelétricas a carvão desestabilizam o clima do planeta.
Impedir a destruição de nossas florestas é a principal contribuição do Brasil para reduzir o aquecimento global. E a eficiência energética deve ser prioridade.
O que você pode fazer
Economize energia. Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes, apague luzes desnecessárias, desligue aparelhos domésticos quando não estiverem em uso e compre eletrodomésticos classificados como nível A em eficiência energética.
Deixe o carro na garagem e utilize o transporte coletivo e a bicicleta, quando possível. Dê preferência a combustíveis como o álcool e o biodiesel. Faça revisões periódicas no seu veículo para reduzir as emissões de poluentes.
Evite o desperdício de água. Feche sempre a torneira quando não estiver em uso. Em áreas sujeitas a secas prolongadas, armazene água.
Informe-se sobre as habitações ambientalmente corretas, que aproveitam a água da chuva, usam energia do sol para iluminação e aquecimento, e têm climatização natural.
Ajude a recuperar o verde de sua cidade. Plante árvores no seu quintal, na sua propriedade rural e até mesmo em áreas públicas.
Apóie e participe de ações contra a destruição de nossas florestas.
Exija da sua prefeitura sistemas eficientes de drenagem urbana, coleta e tratamento de esgotos.
Informe-se e procure entender as causas das mudanças climáticas e suas conseqüências. Divulgue na sua comunidade estas informações e cobre dos governantes medidas para combater o problema e seus impactos
Pressione empresas e governos a substituírem as energias sujas, perigosas e ultrapassadas (combustíveis fósseis, nuclear, grandes hidrelétricas) pelas energias positivas (solar, eólica, pequenas hidrelétricas).
Compre móveis de madeira certificada e pressione a prefeitura do seu município a aderir ao programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace.
Seja um ciberativista e participe das campanhas virtuais do Greenpeace.

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O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade


O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade

Brasil perde cerca de 300 bilhões de dólares por ano, com a destruição da Amazônia, que esta com seus dias contatos. Num ritmo acelerado de desmatamentos e queimadas, graças à irresponsabilidade, ganância e incompetência dos governos. "Um Estado inteiro é destruído por ano". Em menos de 10 anos, todas as plantas medicinais existentes estarão extintas, restando apenas um deserto vazio. Deixaremos de ser uma mega biodiversidade, para mega estúpidos, pois a maior parte da terra não é boa para agricultura, desta forma o homem conseguirá arrancar do planeta, nosso maior e último tesouro. Em 500 anos nosso País, em todos os seus governos, prevaleceu a incoerência, incompetência e corrupção. No final, eles nos confortarão com suas mentiras de sempre, que o próximo governo será melhor..... O pior é o que esta por vir, logo não haverá próximo governo e nem mais Brasil...Será que o povo brasileiro só vai acordar quando for tarde demais?
Silvio Campos
A Floresta Amazônica é o maior celeiro e biodiversidade da Terra, e boa parte
das espécies ainda é desconhecida. O mundo observa cada passo do Brasil, complacente, apenas observa sua agonia a distancia....
Fotos Araquém Alcântara



Luiz Guilherme Megale
Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações que reúnem em seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de toda a biodiversidade global. Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais úmidas. É o caso de países como Colômbia, Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. A variedade da flora também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está por aqui. A explicação para tamanha abundância é simples. Os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro englobam várias zonas climáticas, entre elas a equatorial do Norte, a semi-árida do Nordeste e a subtropical do Sul. A variação de climas é a principal mola para as diferenças ecológicas. O Brasil é dono de sete biomas (zonas biogeográficas distintas), entre eles a maior planície inundável (o Pantanal) e a maior floresta tropical úmida do mundo (a Amazônia).
Fotos Araquém Alcântara

cântara


O REINO DOS SAPOS
Apenas uma região da Amazônia, o Alto Juruá, tem mais de 140 espécies de sapo VARIEDADE DE ANIMAIS
O maior ponto de diversidade do mundo foi descoberto em 2001 no Acre: lá estão cinqüenta espécies de réptil e 300 de aranha
A Floresta Amazônica é a grande responsável por boa parte da riqueza natural do país. Com 5,5 milhões de quilômetros quadrados, possui nada menos que um terço de todas as espécies vivas do planeta. No Rio Amazonas e em seus mais de 1 000 afluentes, estima-se que haja quinze vezes mais peixes que em todo o continente europeu. Apenas 1 hectare da floresta pode trazer até 300 tipos de árvore. A floresta temperada dos Estados Unidos possui 13% do número de espécies de árvores da Amazônia. A Floresta Amazônica é considerada a grande "caixa-preta" da biodiversidade mundial. Há estimativas que indicam existir mais de 10 milhões de espécies vivas em toda a floresta, mas o número real é incalculável.
Fotos Araquém Alcântara

cântara


A CAIXA-PRETA DA BIODIVERSIDADE
Estimativas apontam que existam mais de 10 milhões de espécies vivas na Floresta Amazônica, das quais se conhece apenas uma ínfima parte. Cada hectare pode ter 300 tipos de árvore. Entre os animais, são milhões de insetos, centenas de aves e dezenas de primatas. No topo da cadeia alimentar reina a onça-pintada, o maior felino da América, hoje ameaçada pela caça predatória O MACACO-INGLÊS
O uacari-branco só existe na reserva de Mamirauá, no Amazonas. O apelido vem do corpo branco e da cara vermelha, como um europeu que torrou sob o sol da Amazônia
Para se ter uma idéia do grau do desconhecimento sobre a Amazônia, sua região mais rica em biodiversidade foi descoberta recentemente. O Alto Juruá, no Acre, ostenta o saldo invejável de 616 espécies de ave, cinqüenta de réptil, 300 de aranha, 140 de sapo, dezesseis de macaco, além de 1 620 tipos de borboleta. Tudo isso num ambiente já alterado pelo homem. O curioso é que, segundo os cientistas, foi exatamente a ocupação humana (em baixa escala, é claro) que deu ao Alto Juruá a exuberância que exibe hoje. O desmatamento moderado para a criação de roçados e clareiras nos seringais é semelhante à ação de pequenas devastações naturais, como as tempestades. Espécies já estabelecidas e dominantes são abaladas e cedem espaço a outras mais frágeis, que sem esses minicataclismos não teriam condição de se impor e florescer.


Fotos Araquém Alcântara

lcântara


PLANTAS E FLORES PARA
TODOS OS GOSTOS
Estima-se que existam na Amazônia mais de 5 milhões de espécies vegetais. Desse total, apenas 30 000 foram identificadas. Mesmo assim, elas representam 10% das plantas que há em todo o planeta HÓSPEDES DAS ÁRVORES
Em toda árvore amazônica crescem outras plantas, como orquídeas e bromélias

Fotos Araquém Alcântara

tara


O MÍNIMO E O MÁXIMO
Metade de todas as plantas do Brasil está na Amazônia. É um ambiente capaz de juntar flores diminutas (fotos) com árvores de mais de 50 metros de altura
O termo "biodiversidade", ou "diversidade biológica", é usado para descrever a variedade da vida em uma região. Quanto mais vida presente, mais biodiversa a região se torna. O cálculo da biodiversidade é feito através da quantidade de ecossistemas, espécies vivas, patrimônio genético e endemismo, ou seja, ocorrências biológicas exclusivas de uma região. O Brasil é o país com maior quantidade de espécies endêmicas: 68 mamíferos, 191 aves, 172 répteis e 294 anfíbios. As atuais estatísticas sobre biodiversidade, tanto no Brasil como no mundo, são baseadas apenas nas espécies conhecidas até hoje. Cálculos da Universidade Harvard feitos em 1987 estimavam a existência de algo em torno de 5 milhões de espécies de organismos vivos no planeta. Estudos mais recentes mostram que a biodiversidade global deve se estender a até 100 milhões de espécies. Destas, apenas 1,7 milhão já foram catalogadas. "A disparidade entre o que se conhece e o que se acredita existir mostra como sabemos pouco sobre a biodiversidade mundial", afirma Lidio Coradin, do Programa Nacional de Biodiversidade e Florestas e Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Novas espécies são descobertas todos os dias e outras desaparecem sem que se tome conhecimento de sua existência.
Araquém Alcântara

O PARAÍSO DAS ARARAS
E DOS PAPAGAIOS
Na Amazônia vivem algumas das aves mais coloridas do mundo, como a ararajuba (foto) e a arara-azul. Por serem belas e imitarem a voz humana, são muito cobiçadas pelos traficantes

Fotos Araquém Alcântara

tara


AVES EXCLUSIVAS
191 espécies de aves só existem na Amazônia GALO NA FLORESTA
Típico do norte da Amazônia, o galo-da-serra habita escarpas rochosas e emite barulhos parecidos com miados

Araquém Alcântara

UM NOBRE ENTRE AS AVES
O gavião-real, ou harpia, é a ave mais imponente da floresta. Predador voraz, vive no topo das árvores, a mais de 50 metros de altura, de onde mergulha para os galhos mais baixos atrás de presas como roedores ou pequenos macacos. O desmatamento e a alteração de seu habitat o colocaram na lista dos animais em risco de extinção por mais de uma década
No Brasil, milhares de animais, plantas e microrganismos ainda estão para ser descobertos, graças à variedade climática e de ecossistemas do país. Na própria Amazônia, há uma diversidade enorme de ambientes, que vão das áreas de mata fechada aos cerrados. Calcula-se que hoje no Brasil a exploração da biodiversidade responda por cerca de 5% do PIB do país, 4% dos quais vêm da exploração florestal e 1% do setor pesqueiro. Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature mostra que o valor dos serviços proporcionados pela biodiversidade mundial pode atingir 33 trilhões de dólares por ano. É um patrimônio mal explorado. Pesquisas sobre o potencial farmacêutico de espécies da Amazônia praticamente não existem no país. Também é grande o contrabando de espécies na chamada biopirataria. São problemas que só serão resolvidos quando o país perceber que é mais vantajoso tirar dinheiro da floresta viva do que devastá-la, mas parece que isto não acontecerá, sua devastação é inevitável.....

A CARTA DA TERRA














PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
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Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.

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PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.
(...)

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.
CARTA DA TERRA