domingo, 16 de dezembro de 2007
O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade
O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade
Brasil perde cerca de 300 bilhões de dólares por ano, com a destruição da Amazônia, que esta com seus dias contatos. Num ritmo acelerado de desmatamentos e queimadas, graças à irresponsabilidade, ganância e incompetência dos governos. "Um Estado inteiro é destruído por ano". Em menos de 10 anos, todas as plantas medicinais existentes estarão extintas, restando apenas um deserto vazio. Deixaremos de ser uma mega biodiversidade, para mega estúpidos, pois a maior parte da terra não é boa para agricultura, desta forma o homem conseguirá arrancar do planeta, nosso maior e último tesouro. Em 500 anos nosso País, em todos os seus governos, prevaleceu a incoerência, incompetência e corrupção. No final, eles nos confortarão com suas mentiras de sempre, que o próximo governo será melhor..... O pior é o que esta por vir, logo não haverá próximo governo e nem mais Brasil...Será que o povo brasileiro só vai acordar quando for tarde demais?
Silvio Campos
A Floresta Amazônica é o maior celeiro e biodiversidade da Terra, e boa parte
das espécies ainda é desconhecida. O mundo observa cada passo do Brasil, complacente, apenas observa sua agonia a distancia....
Fotos Araquém Alcântara
Luiz Guilherme Megale
Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações que reúnem em seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de toda a biodiversidade global. Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais úmidas. É o caso de países como Colômbia, Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. A variedade da flora também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está por aqui. A explicação para tamanha abundância é simples. Os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro englobam várias zonas climáticas, entre elas a equatorial do Norte, a semi-árida do Nordeste e a subtropical do Sul. A variação de climas é a principal mola para as diferenças ecológicas. O Brasil é dono de sete biomas (zonas biogeográficas distintas), entre eles a maior planície inundável (o Pantanal) e a maior floresta tropical úmida do mundo (a Amazônia).
Fotos Araquém Alcântara
cântara
O REINO DOS SAPOS
Apenas uma região da Amazônia, o Alto Juruá, tem mais de 140 espécies de sapo VARIEDADE DE ANIMAIS
O maior ponto de diversidade do mundo foi descoberto em 2001 no Acre: lá estão cinqüenta espécies de réptil e 300 de aranha
A Floresta Amazônica é a grande responsável por boa parte da riqueza natural do país. Com 5,5 milhões de quilômetros quadrados, possui nada menos que um terço de todas as espécies vivas do planeta. No Rio Amazonas e em seus mais de 1 000 afluentes, estima-se que haja quinze vezes mais peixes que em todo o continente europeu. Apenas 1 hectare da floresta pode trazer até 300 tipos de árvore. A floresta temperada dos Estados Unidos possui 13% do número de espécies de árvores da Amazônia. A Floresta Amazônica é considerada a grande "caixa-preta" da biodiversidade mundial. Há estimativas que indicam existir mais de 10 milhões de espécies vivas em toda a floresta, mas o número real é incalculável.
Fotos Araquém Alcântara
cântara
A CAIXA-PRETA DA BIODIVERSIDADE
Estimativas apontam que existam mais de 10 milhões de espécies vivas na Floresta Amazônica, das quais se conhece apenas uma ínfima parte. Cada hectare pode ter 300 tipos de árvore. Entre os animais, são milhões de insetos, centenas de aves e dezenas de primatas. No topo da cadeia alimentar reina a onça-pintada, o maior felino da América, hoje ameaçada pela caça predatória O MACACO-INGLÊS
O uacari-branco só existe na reserva de Mamirauá, no Amazonas. O apelido vem do corpo branco e da cara vermelha, como um europeu que torrou sob o sol da Amazônia
Para se ter uma idéia do grau do desconhecimento sobre a Amazônia, sua região mais rica em biodiversidade foi descoberta recentemente. O Alto Juruá, no Acre, ostenta o saldo invejável de 616 espécies de ave, cinqüenta de réptil, 300 de aranha, 140 de sapo, dezesseis de macaco, além de 1 620 tipos de borboleta. Tudo isso num ambiente já alterado pelo homem. O curioso é que, segundo os cientistas, foi exatamente a ocupação humana (em baixa escala, é claro) que deu ao Alto Juruá a exuberância que exibe hoje. O desmatamento moderado para a criação de roçados e clareiras nos seringais é semelhante à ação de pequenas devastações naturais, como as tempestades. Espécies já estabelecidas e dominantes são abaladas e cedem espaço a outras mais frágeis, que sem esses minicataclismos não teriam condição de se impor e florescer.
Fotos Araquém Alcântara
lcântara
PLANTAS E FLORES PARA
TODOS OS GOSTOS
Estima-se que existam na Amazônia mais de 5 milhões de espécies vegetais. Desse total, apenas 30 000 foram identificadas. Mesmo assim, elas representam 10% das plantas que há em todo o planeta HÓSPEDES DAS ÁRVORES
Em toda árvore amazônica crescem outras plantas, como orquídeas e bromélias
Fotos Araquém Alcântara
tara
O MÍNIMO E O MÁXIMO
Metade de todas as plantas do Brasil está na Amazônia. É um ambiente capaz de juntar flores diminutas (fotos) com árvores de mais de 50 metros de altura
O termo "biodiversidade", ou "diversidade biológica", é usado para descrever a variedade da vida em uma região. Quanto mais vida presente, mais biodiversa a região se torna. O cálculo da biodiversidade é feito através da quantidade de ecossistemas, espécies vivas, patrimônio genético e endemismo, ou seja, ocorrências biológicas exclusivas de uma região. O Brasil é o país com maior quantidade de espécies endêmicas: 68 mamíferos, 191 aves, 172 répteis e 294 anfíbios. As atuais estatísticas sobre biodiversidade, tanto no Brasil como no mundo, são baseadas apenas nas espécies conhecidas até hoje. Cálculos da Universidade Harvard feitos em 1987 estimavam a existência de algo em torno de 5 milhões de espécies de organismos vivos no planeta. Estudos mais recentes mostram que a biodiversidade global deve se estender a até 100 milhões de espécies. Destas, apenas 1,7 milhão já foram catalogadas. "A disparidade entre o que se conhece e o que se acredita existir mostra como sabemos pouco sobre a biodiversidade mundial", afirma Lidio Coradin, do Programa Nacional de Biodiversidade e Florestas e Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Novas espécies são descobertas todos os dias e outras desaparecem sem que se tome conhecimento de sua existência.
Araquém Alcântara
O PARAÍSO DAS ARARAS
E DOS PAPAGAIOS
Na Amazônia vivem algumas das aves mais coloridas do mundo, como a ararajuba (foto) e a arara-azul. Por serem belas e imitarem a voz humana, são muito cobiçadas pelos traficantes
Fotos Araquém Alcântara
tara
AVES EXCLUSIVAS
191 espécies de aves só existem na Amazônia GALO NA FLORESTA
Típico do norte da Amazônia, o galo-da-serra habita escarpas rochosas e emite barulhos parecidos com miados
Araquém Alcântara
UM NOBRE ENTRE AS AVES
O gavião-real, ou harpia, é a ave mais imponente da floresta. Predador voraz, vive no topo das árvores, a mais de 50 metros de altura, de onde mergulha para os galhos mais baixos atrás de presas como roedores ou pequenos macacos. O desmatamento e a alteração de seu habitat o colocaram na lista dos animais em risco de extinção por mais de uma década
No Brasil, milhares de animais, plantas e microrganismos ainda estão para ser descobertos, graças à variedade climática e de ecossistemas do país. Na própria Amazônia, há uma diversidade enorme de ambientes, que vão das áreas de mata fechada aos cerrados. Calcula-se que hoje no Brasil a exploração da biodiversidade responda por cerca de 5% do PIB do país, 4% dos quais vêm da exploração florestal e 1% do setor pesqueiro. Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature mostra que o valor dos serviços proporcionados pela biodiversidade mundial pode atingir 33 trilhões de dólares por ano. É um patrimônio mal explorado. Pesquisas sobre o potencial farmacêutico de espécies da Amazônia praticamente não existem no país. Também é grande o contrabando de espécies na chamada biopirataria. São problemas que só serão resolvidos quando o país perceber que é mais vantajoso tirar dinheiro da floresta viva do que devastá-la, mas parece que isto não acontecerá, sua devastação é inevitável.....
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